Passei com uma coroa triste.
Os filhos viajaram e o marido tem outra.
Fiz lentilha, chester e arroz.
Bebemos algumas garrafas de vinho
E a comida está fria sobre a mesa.
Ela é tão sozinha quanto eu,
A diferença é que uma foi abandonada.
O outro tomou uma decisão.
Transamos como ela queria.
Gozamos quando ela queria.
Paramos para ela dormir.
Ganhei meias.
Eu poderia ter filhos, mulher, emprego,
Vida...
Optei ser escritor
Criticado.
Optei viver da alma
Deixando-a solta.
Feliz Natal é o caralho!
Ela ronca.
Eu consegui um dinheiro. Mulher, família e emprego, eu deixei pra trás. Agora eu trabalho pelo meu fim e fins. Os meios eu completo por aqui.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Lágrima
Ela tinha aquele olhar triste
De amor perdido
E choro escondido.
Maquiagem borrada e batom vermelho,
Tristeza alimenta,
Excita-me.
Um pouco de caridade,
Muito egoísmo
E um toque de perversão.
Tudo combina.
Os quilos que ela ganhou
As olheiras
A pele branca
O cabelo seco
A vontade de dar.
Frágil, delicada, prestes a quebrar:
Meu tipo de mulher.
De amor perdido
E choro escondido.
Maquiagem borrada e batom vermelho,
Tristeza alimenta,
Excita-me.
Um pouco de caridade,
Muito egoísmo
E um toque de perversão.
Tudo combina.
Os quilos que ela ganhou
As olheiras
A pele branca
O cabelo seco
A vontade de dar.
Frágil, delicada, prestes a quebrar:
Meu tipo de mulher.
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