Recentemente uma juíza foi assassinada por um grupo de milicianos.
O debate que a grande mídia tentou empurrar foi de uma mulher com uma suposta vida amorosa tempestuosa.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tenta se esquivar, alegando não ter participação no assassinato.
Um desembargador, Siro Darlan, brincou com a possibilidade de suicídio (foi uma poesia, não afirmação).
Vocês querem saber a verdade?
Durante anos eu trabalhei dentro do TJRJ. Como advogado, eu corria os corredores do Fórum e ouvia serventuários, o pessoal da Xerox, outros advogados e demais aplicadores do Direito afirmarem verdades sobre a administração do Poder Judiciário do Rio de Janeiro.
Há anos que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro se dá benefícios por decretos. Auxílio Moradia de trinta mil reais; vale Refeição de mais de dois mil reais; parte do plano de saúde dos magistrados é pago com dinheiro público; e muito mais.
Um cargo que deveria ser um ofício de peso, tornou-se numa gaiola de vaidades. Ser magistrado no Rio de Janeiro é estar encostado num cargo com inúmeras regalias. Ser magistrado, hoje em dia, é ganhar um prêmio na loteria.
Ainda assim, o TJRJ luta para proibir a Gratuidade de Justiça, afinal de contas, Justiça de graça não paga os dois meses de férias.
Essa é Justiça do Brasil. Professores e Bombeiros entram em greve em busca de melhores salários, enquanto um magistrado ganha uma fortuna para se alimentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário