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sábado, 20 de agosto de 2011

Até onde eu sou ficção?

Recentemente uma juíza foi assassinada por um grupo de milicianos.

O debate que a grande mídia tentou empurrar foi de uma mulher com uma suposta vida amorosa tempestuosa.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tenta se esquivar, alegando não ter participação no assassinato.

Um desembargador, Siro Darlan, brincou com a possibilidade de suicídio (foi uma poesia, não afirmação).

Vocês querem saber a verdade?

Durante anos eu trabalhei dentro do TJRJ. Como advogado, eu corria os corredores do Fórum e ouvia serventuários, o pessoal da Xerox, outros advogados e demais aplicadores do Direito afirmarem verdades sobre a administração do Poder Judiciário do Rio de Janeiro.

Há anos que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro se dá benefícios por decretos. Auxílio Moradia de trinta mil reais; vale Refeição de mais de dois mil reais; parte do plano de saúde dos magistrados é pago com dinheiro público; e muito mais.

Um cargo que deveria ser um ofício de peso, tornou-se numa gaiola de vaidades. Ser magistrado no Rio de Janeiro é estar encostado num cargo com inúmeras regalias. Ser magistrado, hoje em dia, é ganhar um prêmio na loteria.

Ainda assim, o TJRJ luta para proibir a Gratuidade de Justiça, afinal de contas, Justiça de graça não paga os dois meses de férias.

Essa é Justiça do Brasil. Professores e Bombeiros entram em greve em busca de melhores salários, enquanto um magistrado ganha uma fortuna para se alimentar.

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