Desde que comi a Julie que eu não gozo. Para falar a verdade, eu gozei sim, mas foi me masturbando. É exatamente com a punheta que o prazer vem numa velocidade que sexo nenhum me deu.
No sexo, quanto mais eu transo, mas eu me vejo distante da possibilidade de gozar. Como se eu bebesse água e a cada gole ficasse com mais sede. É um ciclo vicioso. A vontade aumenta, eu passo a trepar mais forte e a vontade aumenta.
Merda!
Isso não me impede de ter poluções noturnas. Acordo cagado de gozo e sem um orgasmo.
A vantagem da punheta é que eu trabalho apenas meu imaginário. Enquanto vou e volto com a mão, a velocidade aumenta conforme minha cabeça acelera. São bundas, seios, peles, xoxotas e bocas. Tudo junto. Não há roteiro, nem alguém específico. Eu beijo uma, agarro o peito de outra, chupo o mamilo de uma loira, como a bunda de uma negra e por ai vai.
Muitas vezes, eu nem sei quem são as mulheres. Talvez algumas transeunte com que cruzei quando fui comprar cigarro. Quiçá mesmo uma vizinha que eu nunca tenha notado.
Já me ocorrei de me excitar com mulheres feias.
Eu gosto delas. Mulheres feias são gostosas. Gordas, magras, feias, sem bunda, sem peitos... Não importa. Um cabelo bem cuidado, um olhar sedutor e uma boca chamativa bastam para salvar qualquer fêmea da castidade.
Defeitos são como ossos e gorduras num churrasco. Só quem sabe fazer conhece a importância dessas partes. Quem só come, prefere a coisa magra, como se fosse independente.
O osso dá sabor. A gordura deixa macia.
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