Só eu e Julie sobramos. A conta de cervejas já passa de 30. Os cigarros estão terminando. Julie veste uma roupa xadrez, um sapatinho com laço, cabelo vermelho, tudo no esquema, cumprindo seu papel de estilista de pinup. Eu, calça jeans, camisa florida e blazer. O bar está praticamente vazio. Alguns alcoólatras e nós dois.
Conversamos sobre canibalismo e formas de fazer a carne humana. Ela sugere picadinhos na manteiga, com cogumelos, um pouco de vinho tinto, acompanhado de arroz à piamontese. Eu prefiro sal grosso, alecrim ou louro, alho, pimenta e azeite no forno em fogo baixo, tudo isso acompanhado com uma farofa de banana ou purê de batata.
Os cigarros terminam. Julie sugere sairmos pra comprar outros. Eu topo.
De volta ao bar, eles não aceitam abrir novas mesas ou contas. Pedimos umas latas para viagem e sugiro irmos ao meu apartamento. Ela topa.
Sentamos no chão da sala. Eu abro uma gaveta e começo a apertar um baseado. Julie serve a cerveja nos copos sujos que estavam em cima da mesa.
Julie gosta de mulheres, apanhar forte e ser mordida. Eu gosto de pés e infernos. Ela me mostra suas tatuagens. Eu, minhas cicatrizes.
Quando o baseado acaba, eu sugiro um beijo. Ela topa.
Ela beija bem. Eu fico de pau duro. Julie confessa nunca ter apanhado de um homem. Eu topo.
Julie se levanta, solta o vestido e deixa-o cair no chão. Os mamilos são grandes e bem rosados. A barriga é saliente e as pernas gordinhas. Ela tem duas covinhas nas costas. Julie tira os óculos e pergunta se pode gritar enquanto apanha. Eu dou aval e a levo para o quarto.
Eu tiro o cinto da calça e penduro o blazer no cabide. Julie fica de quatro, ainda de calcinha. Eu aperto suas nádegas com força. Ela rebola e pede mais força. Eu encho a mão com sua carne. Dou um tapa fraco, Julie pede mais forte. Dou um mais forte, e mais forte... ouço os pedidos para eu não ter dó. Eu topo.
Minhas mãos ardem. Suas nádegas estão vermelhas e ela lacrimeja. Julie quer mais e mais forte. Eu pego o cinto e a chicoteio. Finalmente ouço um grito. Aquilo me excita e sinto meu pau latejar como se fosse gozar. Eu ponto minha mão entre suas pernas e aperto sua coxa, bem perto da virilha. Isso dói nela, que se vira e deita com a barriga pra cima. Eu entro entre as suas pernas e começo a dar tapas no seu rosto e apertar seus mamilos com violência.
Julie me segura com as pernas em volta do meu torso e tenta se defender dos meus ataques. Eu sou muito mais forte. O rosto dela está vermelho e o choro é alto.
Eu arranco sua calcinha com uma das mãos. Julie me olha com espanto. Sinto sua vagina molhada e quente. Com uma das mãos ajeito o pau. Ela me pede para parar. Tarde demais. Eu estou dentro.
Com todo o meu peso, eu me empurro pra dentro dela. Ela corta minha pele com suas unhas. Eu a abraço e começo a morder seu pescoço e peito. Julie goza enquanto dá o seu mais alto grito. Eu também não me controlo e sinto minhas pernas tremerem. Agora, sou eu quem me desmancho.
Tiro o pau de dentro de Julie e vejo toda a sua sensibilidade. Logo dela, que gosta de violência e carne humana. O choro de Julie é desesperador, como de uma mãe que perdeu o filho.
Eu volto pra sala, abro uma nova cerveja e ouço o choro de Julie ecoar na casa.
Naquela noite, eu e Julie dormimos agarrados.
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