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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Eu prometi que só seria gentil no início


Lisa retornou para a minha casa. Disse que passou os dias se masturbando pensando em mim. Queria mais. Não só repetir. Queria mais.

Ela saiu do colégio correndo para chegar a minha casa em tempo de me ver sem que os seus pais dessem por sua falta. Ela está com a roupa do colégio. Um tênis baixo e pintado. Calça jeans que separa as nádegas. Sutiã apertando os peitos cheios. O cabelo solto. Pescoço magro.

Só a camiseta do colégio, cinza e larga, tenta esconder esses dotes. Lisa é mulher demais pra esse colégio. Se ela fosse esperta, abandonaria os estudos e iria vender beijos em barracas e tirar fotos para revistas. Ficaria mais rica que qualquer professora de literatura.

Ela tenta me agarrar ali, na entrada do meu apartamento. Eu a puxo pra dentro e tranco a porta. Lisa tira a camisa e me pede para comê-la, ali, na hora, com cuidado.

Minha piroca pula pra fora da cueca.

- Calma. Eu não posso ser cuidadoso. – eu alerto-a

- Eu tenho meia hora. Vem, me come.

- Não me basta.

Lisa tem os olhos de decepção. Ela coloca a roupa com vergonha. Eu beijo sua boca e peço paciência. Conto, com palavras secas, que não é fácil pra eu gozar, e que eu quero fazer dela uma cadela selvagem. Lisa agora está assustada.

- A questão é que meus desejos por você vão muito além de meia hora. Preciso de meses. Menstruações. - Lisa não entende e continua inerte – Quero que seja especial.

Combinamos que sábado, ela diria aos pais que dormiria na casa de uma amiga.

Eu já fui carinhoso demais. Sábado ela vai saber o que é lidar com um homem de verdade.

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