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sábado, 27 de agosto de 2011

Lisa

Ela tira a boca de mim e coloca na garrafa. Ela tira a boca da garrafa e volta pra mim.

Odeio vinho. Tinto, rose ou branco. Mas gosto de línguas lisas e molhadas.

Ela tem singelos 16 aninhos. Virgem – sim, eu acredito. Peitinhos firmes e inchados. Calcinha branca. Bundinha redonda. Lisa como veludo. Não sei de onde ela surgiu e como veio parar aqui, mas não me arrependo.

Lisa bebe como se fosse sua primeira vez. Talvez por isso goste tanto de vinho e não de uísque.

Os beijos são longos e exaustivos. Parecem chegar a lugar nenhum. São beijos atrás de beijos. Quando muito, consigo convencê-la de fazer um carinho por cima da calcinha ou de lamber seus mamilos.

Como se justificasse esse passatempo infantil, Lisa diz que eu beijo bem. Estamos na segunda garrafa de vinho e ela já dá sinais de estar vencida.

A minha sede é oceânica.

Eu tomo a garrafa de sua mão e mato os últimos goles.

Irritada com a minha atitude, Lisa resolve ir embora. Assim que ela ameaça levantar, suas pernas tremem e seu corpo cai sobre o meu. O pau fica entre seus peitos. Lisa ri da situação e desmaia.

Visto a menina de 16 anos, virgem e gostosa, e coloquei-a na minha cama.

Antes de dormir, deitado no sofá da sala, lembrei porque não ataquei Lisa de uma vez:

Eu gosto de mulheres, não de meninas.

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